As pesquisas eleitorais mais recentes mostram que o União Brasil é, atualmente, o partido com mais candidatos competitivos nas disputas para os governos estaduais. A sigla resultado da fusão DEM+PSL tem nomes em 1º lugar isolado ou empatado na margem de erro nessa posição em 6 unidades da Federação.
O Poder360 compilou levantamentos de 20 Estados e do Distrito Federal, os disponíveis até o momento e registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Foram consideradas todas as pesquisas com metodologias conhecidas e das quais foi possível verificar a origem das informações.
Na sequência do ranking de pré-candidatos competitivos, aparece o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, com 3 nomes. PT, PDT, MDB e Republicanos, cada um com 2 pré-candidatos, vêm logo depois.

O PT, com Fernando Haddad, lidera em São Paulo –unidade da Federação com mais eleitores aptos a votar (32,6 milhões). Em 2018, o Estado elegeu João Doria, do PSDB. O ex-governador é pré-candidato a presidente, mas patina nas pesquisas. No último PoderData, marcou 4%.
Se Haddad vingar e for eleito, o petista pode alavancar a candidatura de Lula –que lidera o cenário nacional– entre paulistas.
No 2º maior colégio eleitoral do Brasil, Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) está em 1º lugar. O mineiro busca a reeleição. O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) fica em 2º lugar.

O levantamento do Poder360 considerou os nomes testados no cenário estimulado com mais pré-candidatos. Em caso de mais de uma simulação com a mesma quantidade de nomes, foi considerada aquela elencada como principal pela empresa de pesquisa.
12 GOVERNADORES NA FRENTE
Em 11 Estados e no Distrito Federal, governadores que tentam a reeleição lideram a corrida eleitoral. Os chefes do Executivo do Pará, Helder Barbalho (MDB), e do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), podem ser eleitos para um novo mandato já em 1º turno. Têm mais intenções do que todos os outros candidatos somados.

A arrecadação das unidades da Federação bateu recorde em 2021 e foi a maior desde 1999. A alta, de 21,1%, foi impulsionada –principalmente– pelo ICMS. Os caixas cheios devem ajudar a alavancar os governadores em seus projetos de reeleição.
- PODER 360