Na última sexta-feira (03), uma mãe, de 25 anos, e a companheira dela, de 39, foram presas pela polícia. Elas são suspeitas de espancarem, de forma brutal, os próprios filhos. O caso aconteceu em Anápolis, que fica a 55 quilômetros de Goiânia, capital do estado de Goiás (GO).
De acordo com informações do Conselho Tutelar, apuradas pelo jornal Metrópoles, as duas crianças possuem apenas 5 e 2 anos de idade. Ambas disseram que apanhavam da mãe todos os dias com cabos de rodo. Foi descoberto pelos investigadores do caso que o menino, de 2 anos, tinha machucados nas partes íntimas.
A irmã mais velha, de 5, por sua vez, tinha fraturas no cotovelo e, além disso, também apresentava ferimentos na cabeça.
Ainda conforme o órgão já mencionado acima, as crianças relataram, no depoimento, que eram agredidas até por um motivo que deixou os agentes aterrorizados: de acordo com elas, a mãe batia nelas até quando pediam comida.
Dessa forma, além das graves agressões, os dois eram colocados de castigo, ficavam sem roupas e também sem serem alimentados.
Depois que as duas mulheres foram presas, as crianças estão sob os cuidados de outros parentes. Vale mencionar que, assim que ficou sabendo que a mulher machucava os filhos, o pai imediatamente pediu a guarda deles.
Como as agressões foram descobertas
Na última quarta-feira (01), uma conhecida da família percebeu que o menino de 2 anos estava com alguns ferimentos. Por conta disso, levou o garoto para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Após passar por avaliação médica, foram constatadas lesões e inchaço nas partes íntimas dele.
Segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, ao qual o Metrópoles teve acesso, a mãe do menino foi detida em flagrante quando foi visitar o menino na unidade de saúde. Quando percebeu que agentes da Polícia Militar estavam ali para apurar o crime, tentou fugir, mas acabou sendo presa.
a companheira dela, por sua vez, tentou fugir com a menina de 5 anos. Contudo, felizmente foi encontrada e presa pelos militares. As duas foram detidas e deverão responder por lesão corporal gravíssima e maus-tratos.